Editora: Intriseca
Titulo: Cidades de Papel
Autor: Jonh Green
Já disse a vocês que amo os livros de Jonh Grenn, pois é eu amo.
Sinopse:
Em Cidades de papel, Quentin Jacobsen nutre uma paixão platônica pela vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman desde a infância. Naquela época eles brincavam juntos e andavam de bicicleta pelo bairro, mas hoje ela é uma garota linda e popular na escola e ele é só mais um dos nerds de sua turma.
Certa noite, Margo invade a vida de Quentin pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola, esperançoso de que tudo mude depois daquela madrugada e ela decida se aproximar dele. No entanto, ela não aparece naquele dia, nem no outro, nem no seguinte.
Quando descobre que o paradeiro dela é agora um mistério, Quentin logo encontra pistas deixadas por ela e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele pensava que conhecia.
Margo e Quentin tem apenas 9 anos quando encontram um corpo morto no parque do condomínio onde vivem, e aquilo faz com que a amizade dos dois acabem. Margo queria investigar o porque o cara morreu e Quentin queria esquecer isso.
Gosto dessa teoria de fios da Margo, ela diz sobre o Sr que morreu porque estava triste por conta do divorcio.
"_ Talvez todos os fios dentro dele tenham-se arrebentado."
Os fios simbolizam nossa coragem, nossos sonhos e tudo aquilo que te traz forças para viver cada dia. E cada um sabe quais fios já se quebraram dentro de si e quais os outros que te seguram todos os dias.
Bem eles ainda eram cordiais uns com os outros, mas nunca amigos do quais, pedem favor no meio da noite. Até uma noite, onde faltava um mês para se formarem no ensino médio. Que Margo entrou pela janela de Quentin, pedindo o carro emprestado e um piloto de fuga, para fazer 11 coisas da sua lista de vingança.
Mas antes eles teriam que fazer compras:
A lista continha entregas especiais de peixes para o ex namorado e ex amiga, uma foto inesperada do ex, uma vingança a uma amiga que não contou que ela estava sendo traída. Um pedido de desculpa a uma outra amiga que contou a verdade sobre a traição. Apronta com o guri mais bad boy da escola e por ultimo uma invasão ao SeaWorld.
Entre as vinganças e a invasão houve uma parada ao um dos prédios comercias de Orlando. Uma das partes que eu gosto porque nela se encaixa uma metáfora interessante de Margo: "É uma cidade de papel. ... Todas aquelas pessoas de papel vivendo suas vidas em casas de papel, queimando o futuro para se manter aquecidas," Gosto desse pensamento porque me faz pensar o que eu estou fazendo hoje é para me manter segura ou feliz? Algumas pessoas se contentam em apenas viver essa vida de papel e outras acabam clausuradas nela. Não estou dizendo que é preciso fazer loucuras para ser feliz, mas o comodismo é viver como o papel.
Então depois de uma noite de aventuras, Quentin segue sua vida normal, até saber que Margo fugiu de casa novamente. Os pais já nem se preocupam mais pois a filha já saiu de casa tantas vezes e voltou que decidem não corre atrás, mas ele não a desiste de procura.
Sempre que Margo foge ela deixa rastros, pequenas pistas. Os pais de Margo só se dão conta das pistas depois que a menina volta, mas dessa vez, Quentin acha que ela deixo as pistas para ele. E ele começa a buscar elas. Através de um livro que a Margo deixou para ele, sua primeira pista, ele acha outras e outras pistas até achar um lugar abandonado onde era antes uma loja de souvenirs. Depois de um tempo neste lugar ele acha a pista onde poderia está Margo.
Quentin não quer esperar nenhum minuto e chama seus amigos para uma viagem de busca, os amigos inicialmente não gosta disso, mas concordam apenas se puderem voltar para o baile. Na viagem com os minutos contatos, eles passaram por diversas aventuras no caminho até encontrar o lugar que estava Margo.
O que mais impressiona nesta história não é as aventuras em si, mas si os personagens. Quentin parece com todo mundo, sempre idealizando uma pessoa, na cabeça dele. Nos mostra que idealizamos algo que as pessoas não são, e que devemos aceita quem realmente somos.
Frases do livros:
_ Isso, sempre me pareceu tão ridículo, que as pessoas pudessem querer ficar com alguém só por causa da beleza. É como escolher o cereal de manhã pela cor, e não pelo sabor.
A cidade era de papel, mas as memórias, não.
É muito difícil ir embora - até você ir embora de fato. E então ir embora se torna simplesmente a coisa mais fácil do mundo.
Alguns livros citados:
Poema Canção de mim mesmo Walt Whitman
A redoma de vidro Sylvia Plath
Matadouro 5 Kurt Vonnegut.
Por fim, o melhor deste livro é como os personagens buscam de encontrar, saber quem realmente são e aceitar também as pessoas como elas são e não como imaginamos.